sábado, 25 de fevereiro de 2012

MUDAR É PRECISO

O Brasileiro é assim:

- Saqueia cargas de veículos acidentados nas estradas.
- Estaciona nas calçadas, muitas vezes debaixo de placas proibitivas.
- Suborna ou tenta subornar quando é pego cometendo infração.
- Troca voto por qualquer coisa: areia, cimento, tijolo, e até dentadura.
- Fala no celular enquanto dirige.
 -Trafega pela direita nos acostamentos num congestionamento.
- Para em filas duplas, triplas em frente às escolas.
 - Dirige após consumir bebida alcoólica.
- Fura filas  nos bancos, utilizando-se das mais esfarrapadas
desculpas.
- Espalha mesas, churrasqueira nas calçadas.
- Pega atestados médicos    sem estar doente, só para faltar ao
trabalho.
- Faz  " gato "  de luz, de água e de tv a cabo.
- Quando viaja a serviço   pela empresa, se o almoço custou 10
pede nota fiscal de 20.
- Estaciona em vagas exclusivas para deficientes.
- Compra produtos pirata com a plena consciência de que são
pirata.
- Leva das empresas onde trabalha, pequenos objetos como
clipes, envelopes, canetas, lápis.... como se isso não fosse roubo.
- Quando encontra algum objeto perdido, na maioria das vezes não devolve.

E quer que os políticos sejam honestos... Pergunto: esses políticos que aí estão saíram do meio desse mesmo povo ou não? Brasileiro reclama de quê, afinal?
Sugiro adotarmos uma mudança de comportamento, começando por nós mesmos, onde for necessário!

sábado, 4 de fevereiro de 2012

Pobres x Miseráveis

Reproduzo abaixo post do radialista Orlando Costa em seu blog, volto em seguida pra comentar:

ASSECLAS DEIXAM CAIR AS MÁSCARAS

Desta vez os dois “soldados da saúde” do prefeito Geninho (DEM) foram longe demais. Ou, talvez, apenas chegaram aonde sempre queriam estar. Ou, mais ainda, talvez numa escorregadela, deixaram cair as máscaras. Falo de matéria publicada na edição de hoje do semanário “Folha da Região”, à página 7 (”Para provedores, atendimentos a pobres atrapalham a Santa Casa”), onde o provedor Mário Francisco Montini, e seu vice-provedor, Vivaldo Mendes Vieira, do auto de suas arrogância e pretensões higienistas, dão-se ao absurdo de acusar o pobre pela atual situação da Santa Casa de Misericórdia de Olímpia.
Espera-se tudo e mais um pouco deste governo. A ponto de manifestações de preconceito social, pendor para medidas higienistas e posturas discriminatórias serem “café pequeno” dentro do corolário ideológico desta turma que detém o poder hoje na cidade. “O grande problema de imagem que tem a Santa Casa é a porta de entrada, que é o pronto-socorro. Tem aglomeração de pessoas lá na frente”, disse por exemplo o vice-provedor, nordestino acolhido por esta terra e essa mesma gente com calor no coração.
“Vamos manter aqui um atendimento de urgência e emergência para planos de saúde e particulares”, diz o provedor Montini, já sonhando antecipadamente com o paraíso imaginado por ele, pessoa de origem humilde que, uma vez atrelado ao poder, sucumbiu aos prazeres da política totalitária e às delícias do mando, ainda que mal exercido, uma vez que agora quer banir de seu espectro, o povo. Particularmente, o povo pobre.
Para os dois”comissários” genistas, então, basta que a patuléia - como diz o iminente Hélio Gaspari, por si também extremamente preconceituoso e higienista - fique longe daquele nosocômio. Que não vá criar “problema de imagem” para o hospital, impedindo-o de “melhorar e ter mais eficiência”, e permitindo que para lá só vá “os conveniados e os particulares”, tão ao gosto dos dirigentes, tudo indica, porque, diz Mendes Vieira, “aí dará para fazer um trabalho melhor”. O pobre, pinguço que briga no bar, a família do pobre adoentado que, preocupada o acompanha ao hospital em grande número, e também aqueles que brigam em casa, que vão se lamentar e buscar socorro longe dali, onde deveriam estar somente os “conveniados e particulares”.
Portanto, senhoras e senhores desta minha querida e tão aviltada urbe, encontrou-se o cerne do problema e a solução para a Santa Casa: o problema são os pobres. E a solução é mantê-los longe do hospital. Simples assim. E agora dá licença que vou ali vomitar.

Bem, confesso que é difícil encontrar palavras para descrever o que sinto, não apenas lendo tais declarações, mas presenciando diversos fatos que recentemente tem acontecido naquele hospital, usado agora como cabide para os apaniguados do nosso burgomestre.
Como postei no facebook dias atrás, uma paciente saiu do consultório com uma receita de determinada injeção, só que teve que falar novamente com o doutor para que a receita fosse refeita, para que a paciente, se contorcendo de dores, pudesse ir até uma farmácia para comprar o medicamento, que depois seria aplicado pelos profissionais da Santa Casa.
Outro caso aconteceu com um familiar meu, que sofre do coração, e durante uma crise ficou esperando por mais de 50 minutos por uma enfermeira, já que haviam apenas duas no plantão, só que uma se recusou a fazer os procedimentos na sala de urgência, porque a outra se encontrava no outro pavilhão, e ela não poderia sair do posto de enfermagem - "vai que chega alguém em estado grave" - foi o que ela me disse, ou seja, o que já está lá pode morrer, só não podem perceber que faltam profissionais no Hospital, ou seja, se importam com a imagem.
Isso não me surpreende, sei que este governo é quase um salão de beleza, sabe maquiar como nenhum outro em toda a história; mobiliza rádio, jornal, blog, enfim, vários órgãos para esconderem a sujeira debaixo da unha com um retoque de esmalte.
Daí dizem que o problema da Santa Casa é o pobre, trocando em miúdos foi isso que disseram, só que a Santa Casa, em sua origem, era um hospital filantrópico, prestador de serviços de saúde justamente para os mais necessitados, os pobres. Os pobres que são maioria em nossa cidade, os pobres que elegeram o grupo que está no poder, responsável por esses que deram essa declaração infeliz estarem lá, 'fazendo figura' frente ao hospital, os pobres que sofrem com os problemas reais de nossa cidade, enquanto que para os turistas nós vivemos, se não no paraíso, bem ao lado dele.
Bem, mas pra eles isso pouco importa, já que os mesmos pobres ficam felizes com qualquer festa que promovem por aí, com eles a chamada "política do pão e circo" ou (panis et circenses) funciona bem, e pra tais agentes o que importa mesmo são os fins, dos quais o principal deles é o poder, não fazendo conta dos meios que utilizarão pra isso.
Estou indignado com tudo que está acontecendo, na Santa Casa e em outros setores da cidade, mas, pensando bem, o povo tem o governo que merece, e se pra maioria está tudo bem, que assim seja, não mudarei o mundo sozinho.
Pra terminar, mas não encerrar, relembro que os 'pobres' podem ser interpretados de várias maneiras, existem os menos abonados de poder aquisitivo, porém, os piores pobres, os mais miseráveis, são aqueles que não possuem nada, exceto o dinheiro, muitas vezes conquistado de maneira ilícita.
Abraço a todos, é o que temos pra hoje!

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Enquanto Jaques Wagner adulava ditadores sanguinários em Cuba, a PM baiana entrava em greve; Força Nacional de Segurança é chamada

Por Reinaldo Azevedo

O governador da Bahia, Jaques Wagner, petista graúdo, foi reeleito. Assim quis o povo, o que não implica que seu governo seja bom. Isso acontece às vezes? Acontece, sim! A democracia é o melhor dos piores regimes. O povo pode errar. E como conserta? Não cometendo o governante um crime que chegue a causar seu impedimento, só com outra eleição. A Bahia, coitada!, vive um verdadeiro caos na Segurança Pública. Pra vocês terem uma idéia, Wagner chegou ao poder, em 2007, com 23,5 homicídios por 100 mil habitantes no estado; no ano passado, chegaram a 37,7, um crescimento de 60,4%!
Como diria o poeta seiscentista baiano Gregório de Matos, “Triste Bahia! (…) A ti trocou-te a máquina mercante,/ Que em tua larga barra tem entrado (…)”
A Polícia Militar baiana já estava em estado de greve, com parcela dos homens já parada, mas Jaques Wagner não resistiu ao chamado: ele se mandou pra Cuba junto com a Soberana — que, diga-se, fez antes uma escala justamente na Bahia. Foi ali que ela anunciou que governos passados não se interessaram em dar casas aos pobres; só Lula e ela própria teriam pensado nisso. Os 3 milhões de casas que os dois prometeram, no atual ritmo de construção, serão entregues daqui a 22 anos… Mas volto.
Com uma segurança pública já em petição de miséria, Wagner não viu problema em fazer turismo ideológico em Cuba. Agora, foi preciso chamar a Força Nacional de Segurança. Leiam o que informa o G1. Volto para encerrar.
*
O secretário de segurança pública da Bahia, Maurício Barbosa, anunciou em coletiva à imprensa, no início da noite desta quinta-feira (2), que o governo do estado solicitou apoio da Força Nacional de Segurança, por conta da paralisação parcial da Polícia Militar. De acordo com o secretário, 150 policiais chegam à capital baiana ainda nesta noite. Outros 500 devem chegar no prazo de 48 horas. O comandante geral da PM, coronel Alfredo Braga de Castro, também participa da coletiva.
Ainda segundo Maurício Barbosa, dois terços do efetivo da PM está trabalhando em toda a Bahia. A PM anunciou também nesta quinta o reforço no policiamento das cidades de Feira de Santana, a cerca de 100 km de Salvador, e de Ilhéus, no sul da Bahia. Outras unidades da PM foram deslocadas para os dois municípios por conta dos arrastões ocorridos no local e do clima de pânico da população.
ArrastõesEm Salvador, diversos bairros tiveram suas lojas fechadas antes do horário normal nesta quinta-feira (2). A Avenida Sete de Setembro, localizada no centro da capital, onde há o maior número de lojas e centros comerciais da capital, os comerciantes também fecharam as lojas mais cedo. Comerciantes fecharam a porta por medo de possíveis arrastões. O G1 entrou em contato com algumas delegacias que cobrem áreas como o Subúrbio e o Centro da cidade, mas a polícia nega que tenha registrado “arrastões”. A paralisação de parte dos policiais militares da Bahia foi considerada irregular, de acordo com uma liminar expedida na manhã desta quinta-feira pelo juiz Ruy Eduardo Brito, da 6ª Vara da Fazenda Pública.
O juiz determina a imediata retomada das atividades pelos policiais vinculados à Associação de Policiais e Bombeiros do Estado da Bahia (Aspra), que decretaram greve. A multa estipulada para os policiais parados que não assumirem seus postos de trabalho é de R$ 80 mil. O presidente da Aspra, Marco Prisco, disse por telefone que não foi informado sobre a liminar e que vai tomar providências legais para evitar a aplicação da multa. Desde a madrugada de quarta-feira (1), sindicalistas filiados à Aspra ocupam a sede da Assembleia Legislativa, situada no CAB, em estado de greve. Na ocasião, Marco Prisco informou que os manifestantes só sairão do local após serem atendidos por algum representante do governo do estado.
Interior do estadoO Comando da Polícia Militar da Bahia informou que devido ao clima de tensão realizados em Feira de Santana, em virtude da paralisação da PM na cidade, reforçou a segurança no município, que fica a cerca de 100 km de Salvador, e em Ilhéus, no sul do estado. Relatos de moradores de Feira de Santana informam que a cidade está sem transporte coletivo e que várias lojas do comércio foram fechadas, como forma de prevenção a saques.
ShoppingsDe acordo com informações da Assessoria de Imprensa do Shopping Piedade, localizado no centro de Salvador, apesar dos boatos, não houve arrastão no local. O shopping funciona normalmente até às 21h. Já o Shopping Barra, localizado em bairro nobre de Salvador, os comerciantes foram orientados a fecharem as portas no início da noite desta quinta-feira (2). A assessoria do shopping informou que o funcionamento volta ao normal na manhã desta sexta-feira (3).
EncerroEu não apóio greve de gente armada. Nem em governo do PT. Mas também não apóio governantes irresponsáveis, que deixam seus respectivos estados à beira do caos para aprender lições de humanismo com os homicidas compulsivos Fidel e Raúl Castro.
Para arrematar: caso situação semelhante estivesse acontecendo em São Paulo, parlamentares do PT já estariam grudados aos policiais, fazendo proselitismo e investindo no quanto pior melhor, com ampla cobertura dos “companheiros” da grande imprensa. Fizeram isso em São Paulo durante a gestão Serra, quando houve uma greve de um setor minoritário da Polícia Civil.


Publicado originalmente em www.reinaldoazevedo.com.br

Fim das sacolinhas: bom para o planeta, melhor ainda para os donos de supermercado

Até agora me soa estranha a atitude de abolir as sacolinhas, é bom para o planeta, porém, me parece que ali, uniram o útil ao agradável, já que as sacolinhas estão de fora, mas os sacos de lixo, embalagens de frutas e outras continuam sendo disponibilizadas.
Para evitar que os supermercados abusem, reproduzo uma reportagem publicada no jornal Agora São Paulo, volto em seguida:

Uma semana após o polêmico fim das sacolinhas plásticas em supermercados do Estado, a Fundação Procon afirmou ontem que o cliente tem o direito de receber embalagens de graça para levar suas compras.
Segundo o Procon, se o supermercado não oferecer opções gratuitas aos clientes (por exemplo, caixas de papelão), não pode cobrar pelas sacolas biodegradáveis --desde 25 de janeiro, custam R$ 0,19 a unidade.
Para o Procon, essa regra deve valer até que os consumidores paulistas estejam habituados à nova regra.
A entidade não fala em um prazo específico.

Enfim, vale a pena cobrar, e não deixar que usem e abusem de nós, até porque, já o fazem demais.

Matutando...

Perdi muito tempo procurando um assunto para assim inaugurar este espaço, que deixo bem claro, é uma extensão do meu perfil no Facebook, aberto a todos, até mesmo quem não possui uma conta no site de Mark Zuckerberg.
Confesso que relutei muito, não queria criá-lo, em parte não queria parecer invejoso, 'Maria vai com as outras' ou algo assim, tendo em vista que temos outros blogs na cidade; porém, não poderia abrir mão da democratização da informação, exercida por estes espaços cibernéticos, então, resolvi que iria aproveitar essa fatia, só que de uma maneira mais leve, tratando de diversos temas, em todos os níveis, não me apegando somente a Olímpia, pois o mundo vai além de onde nossos olhos possam enxergar.
Não me importo também com números, estatísticas, etc, quero que o nível dos debates sejam satisfatórios, quero qualidade. Espero que vocês me acompanhem, leiam aqui também textos de autores que admiro, claro, sempre com os devidos créditos.
Quero que essas páginas sirvam como 'colírio', apurando o olhar crítico de cada um que por aqui passar, pois, não aguento tanta passividade da população diante de fatos absurdos, como corrupção, violência e tantos outros desmandos.
Pano rapidinho: quando o assunto em questão foi a SOPA, uma mobilização tremenda foi vista, cadê essa mesma força na hora de lutarmos por um pouco mais de moral, ética, seriedade?? Será que é pedir demais??
Venham comigo, vamos pensar um pouco!